O título convida o leitor a não se importar com nada mais, nem ninguém na vida, certo? Ledo engano... Longe disso, o texto de Mark Mason nos propõe a identificar aquilo que realmente conta para cada um de nós, lembrando que somos apenas mais um na multidão e que precisamos saber aceitar nossa fragilidade, finitude e pequenez. Tudo começa com um tapa na cara, para que a gente acorde para algumas duras realidades que às vezes teimamos em não querer ver. Mark se desnuda contando experiências dolorosas mas que o fizeram crescer e amadurecer: a vida parece um grande mar de incertezas, com muitos erros e alguns acertos, e se é assim, do que adianta tentar entender e tentar estar certo a todo o momento?! Antes, é mais importante e salutar aceitar a responsabilidade e fazer escolhas sem se lamentar pelo que fica de fora. Sabe? Ver o copo meio cheio: não temer, admitir o fracasso e a rejeição e admitir que é comum e não extraordinário. E na verdade o extraordinário é uma ilusão, uma miragem no deserto, já que o fim é comum a todos nós... Porém o caminho pode ser diferente e libertador se a aceitação for genuína e se a gente agir mais e esperar menos pela motivação de sair do lugar. E como disse o célebre Ariano Suassuna "O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperanço." Um livro pra colocar os pés no chão! Recomendo!
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