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Há anos
comento com meus alunos, quando é o caso, que é muito bom contar com uma
inteligência privilegiada, mas que apenas se fiar nela não é o
suficiente para garantir uma boa produção escolar ou acadêmica. Desde
meus 16 anos observo que pessoas com alguma dificuldade de aprendizagem,
mas que se esforçam e que se dedicam com disciplina acabam atingindo ou
ultrapassando o sucesso nos estudos daqueles que, por se acharem muito
inteligentes, não precisam fazer os deveres, prestar atenção às aulas ou
estudar para as provas. Sem dúvida alguma a inteligência é
uma ferramenta importantíssima, mas nenhuma ferramenta funciona sozinha.
Ela precisa de alguém que a faça mostrar todo seu potencial, que a
faça produzir com frequência e regularidade. Dessa forma a inteligência
entregue às moscas constitui um potencial adormecido e desperdiçado...
Fiquei contente ao ler a esse respeito no livro "O Poder do Hábito" do autor Charles Duhigg quando ele menciona, na página 146, o que disseram pesquisadores ao estudar esse assunto: "Os adolescentes com maior autodisciplina superam seus colegas mais impulsivos em todas as variáveis de desempenho acadêmico" e mais "A autodisciplina previu o desempenho acadêmico de forma mais consistente que o QI. A autodisciplina também previu quais alunos melhorariam suas notas ao longo do ano letivo, enquanto o QI não previu. (...) A autodisciplina tem um efeito maior no desempenho acadêmico do que o talento intelectual." (grifo meu)
Então,
por que ser bom quando você pode ser excelente? Não se economize,
usufrua de suas potencialidades, não enterre seus talentos!